Natação e o core
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O que é CORE?
O CORE é um complexo muscular composto por 29 músculos situados na região lombar , na pelve e no quadril. A contração deste complexo muscular serve como base de todos os movimentos que realizamos, pois estabiliza o corpo tornando os movimentos mais eficientes, sendo princípio de alguns métodos como o Pilates.
Por quê o CORE é importante para os atletas?
Em uma construção a parte mais importante é o alicerce, pois depende dele, toda a sustentação para que o prédio não desmorone. Bem, nosso corpo também tem o seu alicerce, que é justamente o CORE. Porém, o nosso corpo se move, ao contrário de casa e prédios. Por isso é importante que nosso alicerce esteja preparado para suportar estes movimentos. Trabalhos científicos mostram que pessoas que apresentam dores lombares recorrentes apresentam um atraso na ativação dos músculos estabilizadores do tronco (CORE) durante os movimentos tanto do membro superior quanto do membro inferior. É evidente portanto que atletas precisam ter esse músculos bem condicionados.
Entretanto não adianta que estes músculos sejam somente fortes e resistentes, ele precisam trabalhar no momento certo, ou seja, precisa haver um controle por parte do sistema nervoso central sobre a atividade desses músculos.
Para os nadadores, o CORE é extremamente importante. Afinal além de servir de base para todos os movimentos, esses músculos são também os responsáveis pela manutenção da posição de nado. Quando o CORE não cumpre o seu papel dentro da água a pernas tendem a afundar. Isso, por sua vez, aumenta o arrasto, causando diminuição de velocidade e performance além de sobrecarregar a região dos ombros provocando lesões a longo prazo.
Como treinar o CORE?
Para ter um bom desempenho, quem nada sabe que não basta apenas passar horas na piscina. É fundamental complementar os treinos na piscina com sessões de treino em terra firme. Para fortalecer o CORE os exercícios normalmente envolvem movimentos amplos que envolvem diversas articulações, ativando simultaneamente vários grupos musculares. Outra forma é simular os gestos esportivos no ambiente terrestre, podendo ou não serem adicionadas cargas externas, superfícies instáveis e distrações que tornam os exercícios mais complexos o desafiadores.
TEXTO DE THIAGO RODRIGUEZ
Fisioterapeuta formado pela Universidade Federal de São Carlos. Especialista em fisioterapia esportiva pelo Centro de Traumato-ortopedia do Esporte (CETE/Unifesp-EPM). Especialista em Osteopatia pela Escuela de Osteopatia de Madrid. Fisioterapeuta nos jogos Olímpicos Rio 2016. Sócio do Instituto Curarte, clínica de fisioterapia e Cuidados Integrados.
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